SARDAS E
ESPINHOS
(Adaptação — feita com base em traduções amadoras — de Sobakasu (Sardas), música de abertura de Samurai X, executada pela banda japonesa Judy and Mary; a letra original deve ser da cantora Yuki Isoya.)
(Adaptação — feita com base em traduções amadoras — de Sobakasu (Sardas), música de abertura de Samurai X, executada pela banda japonesa Judy and Mary; a letra original deve ser da cantora Yuki Isoya.)
O conto de fada acabou logo que
você cravou
Um enorme espinho no amor, que está num túmulo.
Minhas lembranças não querem diluir:
São como as sardas: não me saem da cabeça.
Um bom tempo já se passou; e aquela noite ficou;
E muitas vezes ainda fico a refletir...
... Assim que você falou, silêncio suspenso no ar.
Não pôde o horóscopo prever que iríamos nos separar (né?).
Mas, se previsse, não iria crer.
Não posso arrancar todo o enorme espinho do peito.
Só me restaram lágrimas p’ra eu me afogar.
Na memória, você lamenta aquela noite.
Mas, então, por que será que, enquanto o meu coração sangrava, você sequer chorou?
O fato é que você é tão “certinho”, e eu, tão brava.
Mas é assim que eu sou; isso está na cara.
Já te fiz rir. Ah!, quem me dera voltar no tempo p'ra ver
Você ficar bem feliz — e sorrindo — só de me olhar (!).
Lembro bem quando quis botar um piercing em si só p'ra me impressionar. (Aaah!)
Jamais pude rir do episódio... (Ódio...)
O espelho mostrou sardas de um rosto abatido:
Estas, as quais eu queria nunca mais ver.
De nós dois só um chorou com o triste desfecho.
Em todas as manhãs, não me incomodam as sardas: só saber que acabou.
Não posso arrancar todo o enorme espinho do peito.
Só me restaram lágrimas p’ra eu me afogar.
Na memória, você lamenta aquela noite.
Mas, então, por que será que, enquanto o meu coração sangrava, você sequer chorou?
(Na noite em que tudo acabou).
(Lá, lá, lá, lá, lá, lá...)
Um enorme espinho no amor, que está num túmulo.
Minhas lembranças não querem diluir:
São como as sardas: não me saem da cabeça.
Um bom tempo já se passou; e aquela noite ficou;
E muitas vezes ainda fico a refletir...
... Assim que você falou, silêncio suspenso no ar.
Não pôde o horóscopo prever que iríamos nos separar (né?).
Mas, se previsse, não iria crer.
Não posso arrancar todo o enorme espinho do peito.
Só me restaram lágrimas p’ra eu me afogar.
Na memória, você lamenta aquela noite.
Mas, então, por que será que, enquanto o meu coração sangrava, você sequer chorou?
O fato é que você é tão “certinho”, e eu, tão brava.
Mas é assim que eu sou; isso está na cara.
Já te fiz rir. Ah!, quem me dera voltar no tempo p'ra ver
Você ficar bem feliz — e sorrindo — só de me olhar (!).
Lembro bem quando quis botar um piercing em si só p'ra me impressionar. (Aaah!)
Jamais pude rir do episódio... (Ódio...)
O espelho mostrou sardas de um rosto abatido:
Estas, as quais eu queria nunca mais ver.
De nós dois só um chorou com o triste desfecho.
Em todas as manhãs, não me incomodam as sardas: só saber que acabou.
Não posso arrancar todo o enorme espinho do peito.
Só me restaram lágrimas p’ra eu me afogar.
Na memória, você lamenta aquela noite.
Mas, então, por que será que, enquanto o meu coração sangrava, você sequer chorou?
(Na noite em que tudo acabou).
(Lá, lá, lá, lá, lá, lá...)
Então, por que será?
(Duque de Caxias, junho de 2012.)
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