Na
aurora, engatinha,
Sem
liberdade, com vigilância.
A
responsabilidade é impingida
Quando
anda, na infância.
Bem
antes do meio-dia, vêm os conflitos
E
o aumento da pressão.
A
fase é pretexto para exigentes pedidos
E
motivo de reprovação.
No
início do entardecer,
Contas,
contas e mais contas.
Vive-se
para trabalhar. Como trabalhar para viver?
Onde
está a Justiça, cega, no fim da tarde,
Para
proteger o moribundo explorado no crepúsculo que desaponta?
Mais
fácil do que envelhecer é furar os olhos para negar a vista realidade.
(Duque de Caxias, 1/2/2015.)
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